O Rio de Janeiro continua lindo...
Não consigo pensar em outra frase para começar esta postagem, depois de um fim de semana excepcional.
Estou em Macaé até Fevereiro fazendo um estágio, conhecendo a parte operacional. Passar o fim de semana aqui é inpensável e na Sexta-feira peguei uma carona com Feliciano Ibsen, carioca figuraça, para a cidade maravilhosa. Depois de um breve city tour pelo centro com o guia local, paramos no Arco do Teles para um choppinho de boas vindas ao fim de semana e um gurjão de peixe, ou seja, uma porção de peixe à milanesa. São Pedro não contribuiu muito para o chopp no Arco do Teles, mas em contrapartida, enxugou o céu para o resto do fim de semana.
Saindo do centro, me instalei na casa de Diogão, paulista acariocado e meu anfitrião para o fds, e rumamos para um forró/salsa em Botafogo, junto com Thiaguinho, carioca da gema. É certo que não estava lotado, mas para uma Sexta-feira chuvosa, relembrar os tempos de musica latina em Lafayette já valeu.
A grande surpresa do fds: contrariando as previsões meteorológicas, um Sábado de sol e, claro, PRAIA!! Eu e Diogão montamos em duas magrelas e pedalamos 10km do Flamengo até o Posto 10 em Ipanema. Chegamos lá umas 10:30, para encontrar a galera que mora com Diogo: a dupla de Rafaéis, um paulista e um mineiro, junto com a Camila, a paulista do paulista. Liga daqui, telefona dali, e um mais uma lembrança de Lafayette: meus companheiros de intercâmbio, Marquinhos "Perereca" e Taquito, aquele cearense e esse mineiro, apareceram por lá. Papo vai, papo vem, uma cervejinha, agua de côco e mineral, bishcoito globo e unsh sacolésh... Apareceram Hérnan, o colorado mais mala do Rio Grande do Sul e sua prima, carioca; ainda encontrei Tati, carioca abaianada, e Vanessa, carioca acariocada. Quer coisa melhor para se sentir em casa do que encontrar gente conhecida na praia?
Isso já eram 4 e meia da tarde e o sol do horário de verão ainda castigando. Eu e Diogo pegamos as bikes e rumamos para um restaurante natureba (esse cara é uma boa influência!), nos preparando para os 10km da volta... Pedalamos numa boa (maaaaaaaaaais ou menos numa boa), descansamos um pouco e rumamos na esperança de assistir a uma peça no CCBB: Centro Cultural Banco do Brasil, no centro. Daí minha primeira reclamação: pra assistir uma peça no Rio, compre seu ingresso com antecedência. Besouro Cordão de Ouro, peça sobre o capoeirista baiano, ficou para a próxima, assim como as outras 3 ou 4 peças que a gente sondou: todas lotadas. Paciência. A Lapa não lota.
Chegamos na Taverna do Juca para um chopp enquanto esperávamos o Carioca da Gema abrir. Deu 21h, entramos e pegamos uma bela mesa, curtindo um samba em altíssimo nível. Lá pelas tantas, chega mais um gaúcho acariocado, Guilherme, colorado menos mala que seu conterrâneo, com esposa, cunhada e amigas... Uma voz em minha mente: FOCO, FOCO! Juro que tentei, mas sucumbi. Samba, suor e cerveja. Eita combinação maneara...
Domingo, dia internacional da ressaca (pra deixar minha homenagem ao colorado). Umas 2 horas da tarde já estava com a cabeça no lugar e combinei de almoçar com Papel e Ângela, grande amigo e sua noiva, ambos de Salvador. Comemos um spaghetti no Spoleto. Uma durmidinha à tarde pra derrubar de vez a ressaca e, para fechar com chave de ouro, a combinação mais carioca que há: feijoada e samba. Combinei a carona de volta para Macaé com Ibsen para as 5 da manhã da Segunda e lá me fui.
Eu e meus companheiros de farra, Diogão e Thiaguinho, seguimos para uma excelente surpresa (para mim): a Casa Rosa, nas Laranjeiras. Pense no Brix, misture com o Cabral e com a Coopera. Coloque um monte de cariocas, turistas e diversos migrantes na Cidade Maravilhosa; uma roda de samba ao ar livre, com direito à participação especial de Walter Alfaiate, no alto de seus 76 anos, um ambiente com forró e outro com samba-rock. Pronto. Achei minha segunda casa antes de encontrar a primeira.
A roda de samba se despediu com uma música que fechou meu fim de semana. Na voz de mestre Alfaiate, o samba de Paulinho da Viola:
Não consigo pensar em outra frase para começar esta postagem, depois de um fim de semana excepcional.
Estou em Macaé até Fevereiro fazendo um estágio, conhecendo a parte operacional. Passar o fim de semana aqui é inpensável e na Sexta-feira peguei uma carona com Feliciano Ibsen, carioca figuraça, para a cidade maravilhosa. Depois de um breve city tour pelo centro com o guia local, paramos no Arco do Teles para um choppinho de boas vindas ao fim de semana e um gurjão de peixe, ou seja, uma porção de peixe à milanesa. São Pedro não contribuiu muito para o chopp no Arco do Teles, mas em contrapartida, enxugou o céu para o resto do fim de semana.
Saindo do centro, me instalei na casa de Diogão, paulista acariocado e meu anfitrião para o fds, e rumamos para um forró/salsa em Botafogo, junto com Thiaguinho, carioca da gema. É certo que não estava lotado, mas para uma Sexta-feira chuvosa, relembrar os tempos de musica latina em Lafayette já valeu.
A grande surpresa do fds: contrariando as previsões meteorológicas, um Sábado de sol e, claro, PRAIA!! Eu e Diogão montamos em duas magrelas e pedalamos 10km do Flamengo até o Posto 10 em Ipanema. Chegamos lá umas 10:30, para encontrar a galera que mora com Diogo: a dupla de Rafaéis, um paulista e um mineiro, junto com a Camila, a paulista do paulista. Liga daqui, telefona dali, e um mais uma lembrança de Lafayette: meus companheiros de intercâmbio, Marquinhos "Perereca" e Taquito, aquele cearense e esse mineiro, apareceram por lá. Papo vai, papo vem, uma cervejinha, agua de côco e mineral, bishcoito globo e unsh sacolésh... Apareceram Hérnan, o colorado mais mala do Rio Grande do Sul e sua prima, carioca; ainda encontrei Tati, carioca abaianada, e Vanessa, carioca acariocada. Quer coisa melhor para se sentir em casa do que encontrar gente conhecida na praia?
Isso já eram 4 e meia da tarde e o sol do horário de verão ainda castigando. Eu e Diogo pegamos as bikes e rumamos para um restaurante natureba (esse cara é uma boa influência!), nos preparando para os 10km da volta... Pedalamos numa boa (maaaaaaaaaais ou menos numa boa), descansamos um pouco e rumamos na esperança de assistir a uma peça no CCBB: Centro Cultural Banco do Brasil, no centro. Daí minha primeira reclamação: pra assistir uma peça no Rio, compre seu ingresso com antecedência. Besouro Cordão de Ouro, peça sobre o capoeirista baiano, ficou para a próxima, assim como as outras 3 ou 4 peças que a gente sondou: todas lotadas. Paciência. A Lapa não lota.
Chegamos na Taverna do Juca para um chopp enquanto esperávamos o Carioca da Gema abrir. Deu 21h, entramos e pegamos uma bela mesa, curtindo um samba em altíssimo nível. Lá pelas tantas, chega mais um gaúcho acariocado, Guilherme, colorado menos mala que seu conterrâneo, com esposa, cunhada e amigas... Uma voz em minha mente: FOCO, FOCO! Juro que tentei, mas sucumbi. Samba, suor e cerveja. Eita combinação maneara...
Domingo, dia internacional da ressaca (pra deixar minha homenagem ao colorado). Umas 2 horas da tarde já estava com a cabeça no lugar e combinei de almoçar com Papel e Ângela, grande amigo e sua noiva, ambos de Salvador. Comemos um spaghetti no Spoleto. Uma durmidinha à tarde pra derrubar de vez a ressaca e, para fechar com chave de ouro, a combinação mais carioca que há: feijoada e samba. Combinei a carona de volta para Macaé com Ibsen para as 5 da manhã da Segunda e lá me fui.
Eu e meus companheiros de farra, Diogão e Thiaguinho, seguimos para uma excelente surpresa (para mim): a Casa Rosa, nas Laranjeiras. Pense no Brix, misture com o Cabral e com a Coopera. Coloque um monte de cariocas, turistas e diversos migrantes na Cidade Maravilhosa; uma roda de samba ao ar livre, com direito à participação especial de Walter Alfaiate, no alto de seus 76 anos, um ambiente com forró e outro com samba-rock. Pronto. Achei minha segunda casa antes de encontrar a primeira.
A roda de samba se despediu com uma música que fechou meu fim de semana. Na voz de mestre Alfaiate, o samba de Paulinho da Viola:
FOI UM RIO QUE PASSOU EM MINHA VIDA
E MEU CORAÇÃO SE DEIXOU LEVAR
1 Comments:
Oi Ti
O "Xixi feliz" tá ótimo.
Também adorei a retrospectiva da "veia jornalistica". Aquele "pagando Comédia tinha muito humor e criatividade! legal mesmo.
Mas Ti... atenção na concordância verbal. Que tal resgatar do baú as lições da antiga professora do "SP Lúcia Gaspari?
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