terça-feira, dezembro 26, 2006

Laptop de U$100 II




Tive a oportunidade de conferir de perto neste feriadão natalino um protótipo do computador de U$100 que eu comentei anteriormente...

Conferindo ao vivo e a cores (verde-limão e branca, especificamente) o computador, percebi o que é um projeto direcionado a um público alvo bem definido. Não tinha muita noção da escala do bicho... É bem pequeno. Tudo bem que eu não tenho a menor das mãos, mas pela foto vê-se que para mim seria um martírio utilizar o teclado. É interessante como suas dimensões são projetadas para os dedos dos miúdos, com teclas bem juntas, como nego empariado, e pequenas. Além disso, ele se compacta todo numa lancheirinha que não pesa nem 1kg com a bateria.

Conversando com meu tio (dono desse ombro “azul” na foto acima e segurando o lap top ao lado de Lula na foto da reportagem), perguntei se não haveria um problema de, mesmo com o problema do tamanho, o computador terminar por ser apreendido pelos pais dos alunos. Ele disse que isso fora pensado. Porém, de certa forma, este é um dos objetivos do projeto: inserção digital. Um dos objetivos, afinal, é que a criança da casa seja uma espécie de portal para o mundo tecnológico e conectivo.

Se a idéia der certo realmente, vai ter muita gente catando milho no tecladinho verde-limão... Conectar-se ao mundo virtual pós-moderno será um pequeno exercício de paciência, mas, enfim, é um besterésimo de impecilho para um grande projeto.

sábado, dezembro 23, 2006

Tinha prometido as fotos do mega-reencontro... Finalmente conegui pegar as fotos através de recursos neo-tecno-contemporâneo-atuais: do celular/máquina fotográfica de Papel, via blue tooth para o palm... Do palm via cartão de memória e adaptador USB para o computador... Enfim, as fotos.

Bruno, Raffa, Tiago e Vítor













Água do joelho...






Em águas...






















Água, terra, fogo e ar...

terça-feira, dezembro 19, 2006

O Rio de Janeiro continua lindo...

Não consigo pensar em outra frase para começar esta postagem, depois de um fim de semana excepcional.

Estou em Macaé até Fevereiro fazendo um estágio, conhecendo a parte operacional. Passar o fim de semana aqui é inpensável e na Sexta-feira peguei uma carona com Feliciano Ibsen, carioca figuraça, para a cidade maravilhosa. Depois de um breve city tour pelo centro com o guia local, paramos no Arco do Teles para um choppinho de boas vindas ao fim de semana e um gurjão de peixe, ou seja, uma porção de peixe à milanesa. São Pedro não contribuiu muito para o chopp no Arco do Teles, mas em contrapartida, enxugou o céu para o resto do fim de semana.

Saindo do centro, me instalei na casa de Diogão, paulista acariocado e meu anfitrião para o fds, e rumamos para um forró/salsa em Botafogo, junto com Thiaguinho, carioca da gema. É certo que não estava lotado, mas para uma Sexta-feira chuvosa, relembrar os tempos de musica latina em Lafayette já valeu.

A grande surpresa do fds: contrariando as previsões meteorológicas, um Sábado de sol e, claro, PRAIA!! Eu e Diogão montamos em duas magrelas e pedalamos 10km do Flamengo até o Posto 10 em Ipanema. Chegamos lá umas 10:30, para encontrar a galera que mora com Diogo: a dupla de Rafaéis, um paulista e um mineiro, junto com a Camila, a paulista do paulista. Liga daqui, telefona dali, e um mais uma lembrança de Lafayette: meus companheiros de intercâmbio, Marquinhos "Perereca" e Taquito, aquele cearense e esse mineiro, apareceram por lá. Papo vai, papo vem, uma cervejinha, agua de côco e mineral, bishcoito globo e unsh sacolésh... Apareceram Hérnan, o colorado mais mala do Rio Grande do Sul e sua prima, carioca; ainda encontrei Tati, carioca abaianada, e Vanessa, carioca acariocada. Quer coisa melhor para se sentir em casa do que encontrar gente conhecida na praia?

Isso já eram 4 e meia da tarde e o sol do horário de verão ainda castigando. Eu e Diogo pegamos as bikes e rumamos para um restaurante natureba (esse cara é uma boa influência!), nos preparando para os 10km da volta... Pedalamos numa boa (maaaaaaaaaais ou menos numa boa), descansamos um pouco e rumamos na esperança de assistir a uma peça no CCBB: Centro Cultural Banco do Brasil, no centro. Daí minha primeira reclamação: pra assistir uma peça no Rio, compre seu ingresso com antecedência. Besouro Cordão de Ouro, peça sobre o capoeirista baiano, ficou para a próxima, assim como as outras 3 ou 4 peças que a gente sondou: todas lotadas. Paciência. A Lapa não lota.

Chegamos na Taverna do Juca para um chopp enquanto esperávamos o Carioca da Gema abrir. Deu 21h, entramos e pegamos uma bela mesa, curtindo um samba em altíssimo nível. Lá pelas tantas, chega mais um gaúcho acariocado, Guilherme, colorado menos mala que seu conterrâneo, com esposa, cunhada e amigas... Uma voz em minha mente: FOCO, FOCO! Juro que tentei, mas sucumbi. Samba, suor e cerveja. Eita combinação maneara...

Domingo, dia internacional da ressaca (pra deixar minha homenagem ao colorado). Umas 2 horas da tarde já estava com a cabeça no lugar e combinei de almoçar com Papel e Ângela, grande amigo e sua noiva, ambos de Salvador. Comemos um spaghetti no Spoleto. Uma durmidinha à tarde pra derrubar de vez a ressaca e, para fechar com chave de ouro, a combinação mais carioca que há: feijoada e samba. Combinei a carona de volta para Macaé com Ibsen para as 5 da manhã da Segunda e lá me fui.

Eu e meus companheiros de farra, Diogão e Thiaguinho, seguimos para uma excelente surpresa (para mim): a Casa Rosa, nas Laranjeiras. Pense no Brix, misture com o Cabral e com a Coopera. Coloque um monte de cariocas, turistas e diversos migrantes na Cidade Maravilhosa; uma roda de samba ao ar livre, com direito à participação especial de Walter Alfaiate, no alto de seus 76 anos, um ambiente com forró e outro com samba-rock. Pronto. Achei minha segunda casa antes de encontrar a primeira.

A roda de samba se despediu com uma música que fechou meu fim de semana. Na voz de mestre Alfaiate, o samba de Paulinho da Viola:

FOI UM RIO QUE PASSOU EM MINHA VIDA
E MEU CORAÇÃO SE DEIXOU LEVAR

sexta-feira, dezembro 08, 2006

Ridículo! Absurdo!

Ridículo:
do Lat. ridiculu, que provoca o riso
adj.,
que provoca ou desperta o riso ou o escárnio;
irrisório;
de pouco valor;
insignificante;
s. m.,
pessoa ou coisa ridícula.
meter a -: expor à troça;
prestar-se ao -: dar motivo a ser escarnecido.

Absurdo:
do Lat. absurdu
s. m.,
contra-senso, disparate, dislate, tolice, paradoxo;
adj.,
contrário à razão, ao senso comum;
ilógico, contraditório, paradoxal.


Essas são apenas duas - das mais educadas - palavras que eu tenho para definir a CBF - Confederação Brasileira de Futebol - depois da divulgação do Ranking Nacional de Cluber 2006.

Como o time campeão da Taça Libertadores da América e vice-campeão brasileiro fica em 8º?? Como o time vice-campeão da mesma Libertadores e campeão do Brasileirão 2006 aparece apenas em 5º?? Não dá para entender. Ah, a Libertadores não foi levada em conta? Ué? Só porque a competição não é da CBF ela simplesmente ignora o título mais almejado e um dos mais difíceis do continente???

Bom, primeiramente o critério definido pela CBF para a pontuação está totalmente confuso. Confira aí do lado. Fala-se em uma pontuação de 60 pontos para o campeão da série A, por exemplo, e 3 para o campeão da Copa do Brasil... Mas como se chega às pontuações dadas a esses dois times, São Paulo e Flamengo, que igualam 1819 e 1860 pontos, respectivamente???
Não faço a menor idéia.

Neste ponto, chegamos ao primeiro absurdo crasso da classificação: os times que disputaram a Libertadores 2006 não disputaram a Copa do Brasil. Ora, que critério mais sem critério! Considera-se um campeonato que alguns times não puderam participar porque já estavam em outro, maior, e esse é desconsiderado!! Muito justo!

E como, pelo amor de Deus, justificar o Corinthians em 2º lugar, se ele não participou da Copa do Brasil (CB) e teve uma campanha tão medíocre no Brasileirão?!?! Isso é ridículo!!!

Fora outras colocações surreais:

O Guarani, rebaixado para a Série C do Brasileirão e para a Série A-2 do Paulistão 2007, em 13º lugar, enquanto o Figueirense, 7º melhor time da Série A e campeão Catarinense, fica com uma inexplicável 42ª colocação!

O Bahia, que permanece na Terceirona em 2007 e foi desclassificado na primeira fase da CB na frente do arqui-rival, Vitória, que conseguiu uma honrosa ascenção à sérieB e só foi eliminado pelo Cruzeiro nas Oitavas de Final da CB... ???????

Não entendi nada.

Basta ter um pouco de bom senso para ver que este ranking divulgado pela CBF é uma piada. E não adianta nem esclarecer os critérios absurdos que foram utilizados; não importa. Qualquer torcedor com resquícios de um censo crítico o classificaria como ridículo.

Fontes: